sábado, 27 de fevereiro de 2010

Acabou? Dói, né? Veja como se Recuperar

Contra a sua vontade e depois de ampla exposição dos seus argumentos e algumas lágrimas, não teve jeito: ele desmanchou o namoro. Na hora de contar para as amigas, umas falam o básico: "Ele terminou comigo". Há quem prefira uma brincadeira como: "Tomei um pé na bunda". E outras: "Levei um fora". Não importa o modo como se diz, os sentimentos são os mesmos: dor no peito, sensação de fracasso e medo do que vai acontecer dali por diante.


Para todas, os minutos, horas, dias pós-término carregam lembranças do que foi e lamentações do que poderia ter sido. A usuária do Papo de Mulher, Dada Geminiana viu seu namoro de quatro anos chegar ao fim por iniciativa dele. "Ainda está doendo muito. No fundo sei que valeu. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, já dizia o poeta", tenta se animar Dada.
Ela está certa de que, quando o ressentimento passa, a razão prevalece. "É possível enxergar o quanto foi positivo e aprendermos tanto com o amor quanto com a dor", opina. Dada acredita que nada acontece por acaso, que ninguém passa em nossas vidas sem deixar um pouco de si e levar um pouco de nós. "Acabou? Que pena! Mas nada é para sempre, nem o próprio fim!", diz.

Todo mundo já levou um cartão vermelho no jogo do amor. Mas ninguém se acostuma com a dor de ser jogada para escanteio. Para a usuária do Papo, Fatima Macedo, ser dispensada não é fácil: "Nem sempre a gente consegue reagir como um adulto e não como uma criança mimada". Ela defende que, diante de uma ruptura, o jeito é tentar superar. "Tem que deixar o outro ir, ele tem o direito de não querer ficar comigo e de não gostar de mim", resume Fátima, como quem dá a receita para desafazer o gosto amargo que todo mundo experimenta quando termina um namoro.

A fila anda

A usuária Estelinha Aquariana acha que é preferível que ele termine logo o relacionamento do que se envolva com outra pessoa durante o namoro. "A partir do momento em que terminamos uma relação, estamos abertos para outra. Não existe essa de dar tempo", opina, certa de que a fila tem que andar. "E como anda! Uma dica: não procure saber nada da vida do ex. Ex é ex, passou. Vá viver a sua vida e ser feliz", aconselha.

Para Lili Gab o fim de um relacionamento não significa o fim do mundo. "É o começo de uma nova vida", afirma, olhando para o futuro. "Se ele não te quer mais, pode ter certeza que alguém vai te querer! Toda fila anda e o ex vai perceber que a sua também", diz decidida.

No livro "Relacionamento Amoroso - como encontrar sua metade ideal e cuidar dela", o psicólogo Ailton Amélio lembra que levar e dar foras são acontecimentos comuns entre os que buscam um relacionamento. "Quem tem muito medo de foras corre o risco de ficar só", afirma Ailton. O psicólogo explica que a duração e a intensidade do relacionamento, a integração de vida com o parceiro e a incompreensão dos motivos do fora aumentam os problemas causados por um término contra a nossa vontade.

"Se quem recebe o fora está muito apaixonado, a sensação de perda é maior. A falta de reciprocidade é como estar com sede e não ter água para beber", afirma Ailton. Para ele, o apaixonado que deixa de ser correspondido apresenta reações semelhantes àquelas exibidas por um drogado que parou recentemente de usar a droga: sofrimento intenso, alterações fisiológicas e alterações de sono.

Para aliviar a dor, Ailton Amélio sugere as seguintes medidas:

1) Associar as boas lembranças com lembranças ruins: "Sempre que tiver boas lembranças sobre o amado, pense em algo ruim que ele fez. Isso vai ajudar a diminuir a conotação positiva que ele tem pra você", conselha o psicólogo.

2) Desidealizar o parceiro:
"Um dos ingredientes do amor é a admiração pelo parceiro. Uma forma de desapaixonar é diminuir essa admiração através da dissolução da idealização do outro", ensina.

3) Amor com amor se paga: "Nada melhor do que se envolver com outra pessoa para esquecer um antigo amor e melhorar a autoestima", sugere Ailton. Mas cuidado: quem não está curado de um amor frustrado pode se envolver com outro parceiro inadequado.

4) Por a esperança à prova: "Caso haja esperança de voltar, resta ir atrás do ex e conferir se a esperança tem fundamento. Caso fique claro que a esperança é ilusória, haverá uma dor intensa, mas de curta duração. O amor se extinguirá", finaliza.


Ah vá... chuta o balde!
Jakisses

4 comentários:

  1. Realmente não é um assunto muito fácil, o fim de um relacionamento.... o meu acabou depois de 7 anos de rolo..! :( caramba pra mim, pensei qe seria o fim!!! ainda to tentando me reerguer, mesmo depois de 8 meses que acabamos é muito dificil pra mim, pois ainda o amo! mas bola pra frente, que a vida continua!!!

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  2. Realmente não é um assunto muito fácil, o fim de um relacionamento.... o meu acabou depois de 7 anos de rolo..! :( caramba pra mim, pensei qe seria o fim!!! ainda to tentando me reerguer, mesmo depois de 8 meses que acabamos é muito dificil pra mim, pois ainda o amo! mas bola pra frente, que a vida continua!!!

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  3. Gostei muito dessas sugestões,faz uma semana que ele pediu um tempo, disse que não estamos juntos, nem separados.Porém,estou esperançosa, pois se fosse pra terminar teria terminado e não pedido um tempo. Errei feio com o meu paceiro, dói muito ficar sem ele. Acredito que pensar tbm na possibilidade de uma separação não fica descartado, pois,qndo perguntei sobre o fim do tempo e a gente juntos de novo, ele respondeu "pode ser", ou seja, pode ser que sim ou pode ser que não. Deus me ajude. Quero o meu amor de volta...

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  4. Como isso Dó,passei por 2 vezes o.primeiro fiquei 1 ano o segundo 6 meses,mas os dois me enganou e hj meu coraçao ta duro igual uma pedra hj nao sei mais amar,

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