sexta-feira, 3 de agosto de 2012

A emergência dos homens feministas

Bom dia minhas lindas leitoras desse blog tão formoso. Eu sou o anunciado Jack, o homem que vem postar aqui.

Bom imagino que um homem escrevendo para um blog chamado Papo de Mulher, deve trazer estranhamento a boa parte das meninas que acompanha o mesmo. Pois bem, sabendo disso eu venho como primeiro post, trazer um assunto que vai causar ainda mais estranhamento de início, mas que espero sanar esses sentimentos ao final do texto: homens feministas (sim eles existem ).

Primeiro de tudo temos de falar o que é, e principalmente o que NÃO É feminismo.

Só uma nota: esse post não tem objetivo de falar sobre a história e conceitos do feminismo, para isso eu colocarei alguns links ao final do artigo para quem se interessar.

Feminismo NÃO É o contrário de Machismo!

Diferente do que muitos pensam e falam, o feminismo não tem como objetivo julgar ou rebaixar os homens a seres de menor valor, assim como machismo faz com as mulheres. O feminismo é um movimento social, filosófico e politico, que busca a igualdade DE DIREITOS. Ou seja, nenhuma mulher ao se proclamar feminista, está querendo se "tornar um homem", longe disso, ela apenas quer que seus direitos sejam respeitados, e que a constituição que diz que todos são iguais perante a lei, seja colocada em prática. Mas como bem sabemos isso não é a realidade...


Cenário da Mulher Atualmente

Em pleno século XXI, ainda temos um preconceito muito grande com relação as mulheres. Elas ganham menos exercendo os mesmos cargos, são utilizadas como objeto de marketing em propagandas (principalmente de cerveja) e atualmente tem sido colocadas como culpadas em casos de agressão sexual contra ELAS MESMAS, devido ao tipo de roupa que vestem, o que segundo algumas pessoas, atrairia a atenção dos agressores (o que tem gerado desde 2011 um movimento chamado "Marcha das Vadias", sobre o qual eu vou falar em outra oportunidade). E é por isso que o assunto e o movimento feminista está tão em voga na mídia atualmente.

Tá mas e esse negócio de homem feminista?

Agora sim podemos entrar no assunto principal do post. Vemos que o feminismo é um movimento que visa "libertar" a mulher, das amarras sociais de uma sociedade machista certo? O problema principal, (e que resolvido, dissolveria em grande parte essa questão), é que muitos homens (e muitas mulheres também) ainda reproduzem o discurso machista de "sexo frágil" ou de que os papeis familiares são naturais (mulher tem que ser mãe e cuidar dos filhos e da casa, enquanto o homem DEVE ser o principal provedor financeiro) que lhes foi passado.

Fora isso é claro temos a questão sexual, onde somente o homem tem o direito de exercer sua sexualidade livremente, e que muitas mulheres compram como certo e correto também, trazendo o discurso da moralidade e da família principalmente.

O que os homens não percebem, é que esse discurso TAMBÉM os faz prisioneiros dessa pseudo-moralidade! Ao que parece, os homens são criados para ter MEDO de mulheres "livres", uma vez que seu "poder de macho" (que é para muitos a única coisa que sustenta a masculinidade de alguns) será ameaçada! Seu trono de "Macho Alfa" pode ruir e tudo mais...

O que esses caras não sabem ou não querem perceber, é que não existe companheira melhor que uma mulher livre! Que não se apega a preceitos arcaicos e que não está com você, por medo de ficar sozinha, ou por não ter condição de se sustentar. Além disso, nada melhor, que uma parceira que na vida sexual goza tanto quanto (ou mais) que você, e por isso mesmo faz tudo com prazer verdadeiro!

Isso para um homem que tem consciência de que o feminismo é libertador, é um relacionamento ideal, pois ele tem ao seu lado uma mulher que realmente quer estar ali, e que é tão feliz quanto ele possa ser.



E tudo isso a que custo para o homem?

Divisão das tarefas domésticas, direitos iguais quanto a liberdade de escolhas, "perda" da posição de machão da casa...ou seja quase nada se ele pensar no quão bem isso fará para todos.

É por isso que eu me coloco como um homem feminista (ideologicamente, e não academicamente onde eu admito tenho poucas leituras conceituais), pois sei que somente isso vai acabar com a hipocrisia dos papeis "naturais" na sociedade, e que com libertação da mulher, eu tenho MUITO a ganhar.

Por fim, trago essa paráfrase da famosa frase feminista "Nós podemos fazer isso", que marcou o feminismo na década de 50. E digo: homem busque se informar mais sobre esse movimento, e ajudar a espalhar a igualdade entre os sexos, e eu garanto que você vai se sentir tão bem quanto eu. Sim nós podemos se fizermos juntos!


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Peço perdão pela brevidade e superficialidade da matéria, mas é que esse é um assunto MUITO extenso e merece muito mais do que um post apenas.

Para quem se interessou pelo assunto eu recomendo esse pequeno artigo no Scielo e esse blog que é ótimo também. E deixem nos comentários as impressões e as críticas ao artigo ok meninas. E também sugestões por favor.

Beijos

Jack

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Anticoncepcional: SEM DÚVIDAS


Este é, atualmente, o método mais popular de controle de natalidade e um dos mais seguros (com 99,8% de eficácia). Os contraceptivos orais nada mais são do que uma combinação de hormônios sintéticos similares aos produzidos pela mulher: estrogênio e progesterona.
“A pílula anticoncepcional tenta confundir o ovário simulando os hormônios que ele próprio produz, deixando- o inativo. Como a fabricação de hormônios diminui, o órgão não ovula. Assim, a mulher não engravida”, explica Roney Cesar Signorini Filho, ginecologista do Hospital Pérola Byington.
Mas não é apenas para esse fim que o medicamento é prescrito. Inibir os sintomas do transtorno disfórico prémenstrual (TDPM), reduzir o fluxo e regularizar o ciclo são outros (bons) motivos para o uso da pílula.

Efeitos colaterais 
As pílulas comercializadas hoje são de baixa dosagem hormonal.
A eficácia é a mesma das fabricadas antigamente (com altas doses de hormônio), com a vantagem de proporcionarem menos efeitos adversos. Apesar de reduzidos, alguns sintomas incômodos não deixam de dar as caras, como dores de estômago em geral (nesses casos é aconselhável a substituição do método oral por injetáveis ou adesivos), dores de cabeça e nas mamas.


Principais vantagens 
O medicamento não é somente um meio eficaz para prevenir a gravidez, ele também proporciona outros benefícios à mulher. “A pílula, hoje, tem múltiplas funções. Melhora problemas de pele, como a acne facial, de cabelos e alivia os sintomas da TDPM”, lista Mário Antônio Martinez Filho, chefe de Ginecologia e Obstetrícia no Hospital São Luiz, em São Paulo.

Balança equilibrada 
Ao contrário da popular crendice, o remédio, por si só, não causa ganho de peso. O que acontece é que ele pode provocar retenção de líquidos nos primeiros meses de uso, dando a falsa impressão de quilinhos a mais. “Apesar de não fazer a mulher engordar, a pílula, de fato, aumenta o apetite da paciente. É imprescindível controlar a alimentação durante seu uso, para não fazer o ponteiro da balança subir”, sugere Signorini Filho.

Fertilidade garantida
Outra especulação muito difundida é de que o uso prolongado deixaria a mulher infértil. “Nenhuma pílula causa infertilidade. Mas antigamente as pílulas continham grandes doses de hormônio e, ao interromper o tratamento, a mulher demorava a ovular novamente”, esclarece Martinez Filho. Hoje, com a redução da taxa hormonal nos comprimidos, já é possível engravidar um mês após a descontinuidade do uso.

Não é para todas 
Existem casos em que não se deve utilizar esse método anticoncepcional. Anna Maria Bertini, professora associada livre-docente de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, cita as mulheres acima dos 40 anos como impróprias ao uso. “Nessa idade o risco de trombose é maior”, justifica. Então, pílula pode causar trombose? Assim como qualquer outro medicamento que libere hormônios na corrente sanguínea, eles podem originar uma trombose venosa profunda (TVP), nome dado à formação de coágulos sanguíneos. Mesmo pacientes mais jovens que sejam predispostas à doença devem evitá-la, assim como as que já tiveram problemas vasculares (varizes acentuadas, por exemplo), problemas de má circulação, risco de infarto e derrame e as que já sofreram ou tenham histórico familiar de câncer.


Mamas um pouco a salvo...
A não ser que a paciente tenha parentes de primeiro grau (mãe e irmãs) que apresentaram câncer de mama antes da menopausa, a ingestão da pílula está liberada — e não causaria problemas futuros. “Alguns tumores dependem do estímulo hormonal. Então, se a mulher faz uso de pílula, teoricamente tem risco maior de desenvolver esse tipo de câncer. Mas, se ela não apresenta nenhuma alteração mamária significativa e não há risco hereditário, o uso é permitido”, salienta Signorini Filho.

...e ovários totalmente
Por outro lado, a pílula ajuda na prevenção do câncer de ovário, pois o órgão não trabalha durante o uso da medicação. “Um dos riscos para esse tipo de tumor é a chamada teoria da ‘ovulação incessante’, que diz que a cada mês ocorre um trauma nas células ovarianas seguido de cicatrização do ponto rompido. Esse processo aumentaria a probabilidade do aparecimento de tumores malignos, evidenciado, muitas vezes, por uma dor embaixo do ventre, no meio do ciclo menstrual”, detalha Signorini Filho.

Longe do fumo 
Cigarro e anticoncepcionais definitivamente não combinam. Segundo os especialistas, fumo e hormônios favorecem o surgimento de trombose. Especialmente pacientes fumantes, acima de 40 anos, devem evitar a pílula. Jovens obesas ou com histórico familiar da doença também correm riscos.

fonte: Viva Saúde



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