sábado, 16 de outubro de 2010

Dismenorréia - Nome esquisito da Cólica Menstrual


"A cólica menstrual é uma das principais queixas das mulheres nos consultórios ginecológicos, atingindo cerca da metade das mulheres em idade fértil, e muitas vezes prejudicam a realização das tarefas do dia a dia. Também chamada de dismenorréia, pode ser primária, quando não há uma causa orgânica, ou secundária, quando é causada por alguma doença. Existem tratamentos e medidas bastante eficazes, mas devem ser realizados no momento certo para um alívio efetivo da dor".






Quase 50% das mulheres, em idade fértil, apresenta cólica menstrual, e em cerca de 10 a 15% a dor chega a interferir nas atividades diárias. Juntamente com a tensão pré-menstrual é uma das principais queixas das mulheres, responsáveis por faltas ao trabalho ou escola.


Ela pode ser primária, quando não existe nenhuma patologia orgânica, ou secundária a algum outro problema que afeta a mulher.





A dismenorréia primária, também, conhecida como cólica fisiológica, é a mais comum das dismenorréias. Embora possa ocorrer em mulheres acima de 40 anos, é mais comum em jovens. Costuma aparecer um a dois anos após a primeira menstruação.


A menstruação é uma limpeza da camada interna do útero, que foi preparada durante o ciclo menstrual, para receber uma possível gravidez. Para se evitar uma perda muito grande de sangue, o organismo faz com que o útero se contraia. Esse processo de contração é realizado por uma substância chamada prostaglandina, que também é responsável pela dor. Portanto, para combater a dor torna-se importante bloquear a produção de prostaglandinas.


Portanto, a dismenorréia primária é uma condição normal do ciclo menstrual de algumas mulheres.


A dor pode ser branda, causando desconforto ou sensação de peso, moderada, levando a um mal-estar, ou muito intensa, incapacitando a mulher de realizar suas atividades habituais. Geralmente tem início poucas horas antes ou logo após o começo do período menstrual e localiza-se freqüentemente no baixo-ventre, ou seja, abaixo do umbigo. Quando não tratada, a cólica menstrual pode durar até dois ou três dias.


As cólicas podem surgir durante o período pré-menstrual. Porém, antes da menstruação ela é considerada um sintoma da tensão pré-menstrual.


Além da dor em cólica, podem ocorrer outros sintomas e manifestações associadas, como náuseas, diarréia, vômitos, dor nas costas, cansaço, nervosismo, tonteira, dor de cabeça e até desmaio.





Dismenorréia secundária é a cólica menstrual devido a alguma doença que afeta a mulher. Diferentemente da dismenorréia primária, ela não aparece logo após o início da menstruação e sim, geralmente alguns anos após a primeira menstruação ou após algum fato.


Quando a mulher apresenta cólica menstrual com essas características é preciso averiguar a presença de doenças ou condições ginecológicas e não-ginecológicas, que possam estar causando a dor.

Dentre as causas ginecológicas mais comuns de dismenorréia secundária estão:

  • Alteração nos ovários
  • Alterações no útero
  • Endometriose
  • Hímen sem orifício para sair a menstruação
  • Uso de DIU (dispositivo intra-uterino)
  • Miomas (tumor benigno do útero)
  • Malformações uterinas
  • Doença inflamatória pélvica
  • Cistos
  • Pólipos

Existem ainda muitas outras causas que podem levar à dismenorréia secundária. É imprescindível a consulta a um médico ginecologista para esclarecer a causa da dor e estabelecer o tratamento.





Ao contrário do que se pensava antigamente, existem tratamentos muito eficazes para a cólica menstrual, que melhoram muito a qualidade de vida das mulheres nesse período.


O tratamento da dismenorréia primária é à base de antiinflamatórios não-esteróides (AINES). Estes medicamentos bloqueiam as prostaglandinas e, portanto bloqueiam a dor.


Um efeito colateral comum dos AINES são as lesões do estômago e intestinos, mas já existem antiinflamatórios em que esse efeito é minimizado.


É muito importante que eles sejam tomados logo aos primeiros sinais de menstruação ou dor, para evitar a formação das prostaglandinas, e deve ser repetido a intervalos suficientes para evitar a nova formação das prostaglandinas. Assim, seu efeito será mais rápido e eficaz.

Medicamentos antiespasmódicos também podem ser usados para diminuir as contrações do útero e assim, diminuir a dor.


Outras medidas também podem ser iniciadas alguns dias antes do período menstrual, para prevenir o aparecimento da cólica ou aliviar a dor. Entre elas estão o uso de compressas de água quente no local, e a prática de exercícios físicos, como caminhada e andar de bicicleta.


Em certos casos de dismenorréia primária pode ser útil o uso de anticoncepcionais hormonais, seguindo sempre a orientação médica.


No caso da dismenorréia secundária os AINES também podem ser utilizados para o alívio da dor, mas é importante que a causa da cólica seja conhecida para a realização de um tratamento efetivo e cura da doença. O uso de compressas de água quente e as atividades físicas também podem contribuir para o alívio das crises.



Cólica dói, fala sério... como mulher sofre...


Jakisses!!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Corações Partidos - Vamos curar essas feridas :)

Todo mundo já viu a capa do best seller "Comer rezar amar" nas vitrines das melhores livrarias, mas nem todo mundo sabe que o livro fala sobre separação. Com mais de 4 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, autora Elisabeth Gilbert conta como foi o ano seguinte ao seu divórcio, quando viajou mundo afora a fim de reencontrar o equilíbrio. Se você não pode se entregar a essa jornada, saiba que há outras formas de superar este momento difícil e curar as feridas.

Mesmo quando o casamento não faz mais sentido, a dor da separação é inevitável. Passado o 'luto' inicial, é possível olhar pra frente e se redescobrir. "Nós mulheres parecemos frágeis, mas aos poucos tenho descoberto um potencial muito forte que eu achava que não tinha: mais vontade de lutar e conseguir realizar meus sonhos, que durante anos tive que abrir mão por um ciúme doentio", diz a psicóloga Yoko, acrescentando que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.

Separação com filhos

No livro "Como dormir sozinha numa cama de casal", Theo Pauline Nestor fala sobre como recomeçar depois do término de um casamento de 12 anos: a dor da desilusão amorosa, o prezar pelo bem estar das filhas, como encarar a sociedade e a si mesma pelo 'fracasso' da relação. A autora conta, com algumas doses de humor, como enfrentou os próprios fantasmas, um orçamento apertado e renasceu das cinzas - encontrando um novo amor.

Feridas inevitáveis

Segundo a psicóloga Sabrina Dotto Billo, cada mulher reage de uma forma diferente ao passar por uma separação. "Geralmente, mesmo que ela tenha tomado a iniciativa ou saiba que a separação é a melhor alternativa, as feridas são inevitáveis", afirma, acrescentando que a perda vai muito além do parceiro e passa pela frustração da expectativa e dos sonhos não realizados.

Sabrina ressalta a importância de vivenciar esse momento pós-separação. "Por isso que passamos por uma fase de luto, importante para elaborar as perdas e aceitar que nem tudo é (nem será) como imaginamos", explica a psicóloga.

A psicóloga lembra que muitas vezes não temos como mudar uma situação, mas podemos escolher como reagimos diante dela. "Se sozinha está difícil, vale contar com sua rede de apoio, que podem ser os amigos, familiares ou a ajuda de alguém especializado que trabalhe os sentimentos no sentido da superação", sugere.

Sabrina ressalta que a mulher deve perceber o valor de enxergar a vida como ela é: com satisfações e frustrações, alegrias e tristezas. "Todas as adversidades são importantes para constituir nossos valores e atitudes. Aprendemos com os erros e transformamos decepções em valiosas lições para o futuro, com soluções realistas e construtivas", conclui.


o/
Sem machucadinhos emocionais, e muitos Jakisses pra vocês!!!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O preço que todo mundo PAGA pelo Amor

Quantas vezes você já ouviu de amigas que, desde que começou a namorar, anda meio sumida? Apaixonar-se por outra pessoa pode custar a perda de dois amigos próximos, diz uma pesquisa feita pelo Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolucionária da Universidade de Oxford, na Inglaterra. As informações são do jornal "The Guardian".

De acordo com o estudo, liderado pelo professor Robin Dunbar, entrar em um relacionamento faz com que o casal tenha um círculo menor de amigos. Mas não são só as mulheres que se afastam das amizades, eles também seguem o mesmo caminho.

O objetivo do estudo era investigar como dividimos as horas e, com isso, acabou chegando à conclusão de que os relacionamentos com a família e amigos são prejudicados quando se inicia um namoro.

Foram classificados cinco tipos de relacionamentos em um questionário respondido pela internet. Participaram da pesquisa 428 mulheres e 112 homens. Deles, os que estavam namorando apresentaram apenas quatro tipos de relações diferentes, o que surpreendeu os estudiosos.

"Se você não encontra as pessoas, seu compromisso emocional com elas acaba. Acredito que toda a atenção destas pessoas esteja focada no parceiro romântico e, com isso, você não vê mais os demais com quem tinha afinidade, e os relacionamentos começam a se deteriorar", diz Dunbar.

A equipe também avaliou como homens e mulheres mantêm amizades em redes sociais, como o Facebook. As mulheres têm mais amizade com pessoas que veem todos os dias, dizem. Já com os homens, o que chama a atenção é reunir a maior quantidade de amigos possível, mesmo que nem os conheça efetivamente.

"Eles parecem estar em uma espécie de competição para ver quem tem mais amigos, o que pode ser visto como uma forma de publicidade", acredita Dunbar. Ainda de acordo com ele, as mulheres dizem avaliar a "qualidade" deles pelo número de garotas que os seguem. "Ter várias mulheres como amigas no Facebook pode ser uma boa ideia", acrescenta.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Falando Fofinho

Os cartões e bilhetinhos do seu namorado parecem com os que você escreve para ele? Vocês falam com voz diferente entre vocês? Não se preocupe com a falta de imaginação do amado, ou com quem diz que o tom fofinha que vocês usam é uma chatice. De acordo com uma nova pesquisa, isso pode dizer que vocês são muito felizes juntos.

O estudo mostra que os casais apresentam o mesmo modo de falar nos períodos mais felizes de seu relacionamento. A tendência a copiar a voz do parceiro é chamada pelos pesquisadores da Universidade do Texas, de "estilo de linguagem correspondente".


"Quando duas pessoas começam a conversar, em geral, começam a falar parecido em questão de segundos", diz James Pennebaker, que liderou o estudo. "Isso também acontece quando se lê um livro ou se assiste a um filme. Assim que os créditos sobem, nos vemos falando como o autor ou personagens centrais da trama".

Pennebaker e um grupo de pesquisadores liderados por ele estudaram o linguajar de dois mil estudantes. Os resultados confirmaram que o "estilo de linguagem correspondente" atinge também a escrita das pessoas. Os pesquisadores também usaram figuras históricas para descobrir se a linguagem poderia revelar proximidade ou distância em uma relação.

O casal de poetas ingleses da época vitoriana Elizabeth Barrett e Robert Browning e os poetas contemporâneos Sylvia Plath e Ted Hughes fora avaliados pela equipe e sua arte pode revelar como os casais se sentiam durante os períodos turbulentos do relacionamento.

"O estilo das palavras usados nos poemas eram mais similares durante os períodos mais felizes de suas relações e menos sincronizados próximo ao fim dos relacionamentos", afirma a pesquisadora Molly Ireland.

A equipe, agora, investiga se a linguagem usada no dia-a-dia pelos casais pode indicar o começo ou o fim de relacionamentos amorosos. Se a metodologia funcionar, os pesquisadores dizem que pode ser uma nova maneira de julgar se duas pessoas, mesmo que não estejam romanticamente envolvidas, podem conviver em harmonia.

D1U de prata: Minha experiência

Hey ho, Pitchuletes amadinhas! Hoje vamos conversar um pouquinho sobre o DIU de prata. Na última postagem eu contei para vocês como foi a mi...