quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Corações Partidos - Vamos curar essas feridas :)

Todo mundo já viu a capa do best seller "Comer rezar amar" nas vitrines das melhores livrarias, mas nem todo mundo sabe que o livro fala sobre separação. Com mais de 4 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, autora Elisabeth Gilbert conta como foi o ano seguinte ao seu divórcio, quando viajou mundo afora a fim de reencontrar o equilíbrio. Se você não pode se entregar a essa jornada, saiba que há outras formas de superar este momento difícil e curar as feridas.

Mesmo quando o casamento não faz mais sentido, a dor da separação é inevitável. Passado o 'luto' inicial, é possível olhar pra frente e se redescobrir. "Nós mulheres parecemos frágeis, mas aos poucos tenho descoberto um potencial muito forte que eu achava que não tinha: mais vontade de lutar e conseguir realizar meus sonhos, que durante anos tive que abrir mão por um ciúme doentio", diz a psicóloga Yoko, acrescentando que deixar para ser feliz amanhã é uma forma de ser infeliz.

Separação com filhos

No livro "Como dormir sozinha numa cama de casal", Theo Pauline Nestor fala sobre como recomeçar depois do término de um casamento de 12 anos: a dor da desilusão amorosa, o prezar pelo bem estar das filhas, como encarar a sociedade e a si mesma pelo 'fracasso' da relação. A autora conta, com algumas doses de humor, como enfrentou os próprios fantasmas, um orçamento apertado e renasceu das cinzas - encontrando um novo amor.

Feridas inevitáveis

Segundo a psicóloga Sabrina Dotto Billo, cada mulher reage de uma forma diferente ao passar por uma separação. "Geralmente, mesmo que ela tenha tomado a iniciativa ou saiba que a separação é a melhor alternativa, as feridas são inevitáveis", afirma, acrescentando que a perda vai muito além do parceiro e passa pela frustração da expectativa e dos sonhos não realizados.

Sabrina ressalta a importância de vivenciar esse momento pós-separação. "Por isso que passamos por uma fase de luto, importante para elaborar as perdas e aceitar que nem tudo é (nem será) como imaginamos", explica a psicóloga.

A psicóloga lembra que muitas vezes não temos como mudar uma situação, mas podemos escolher como reagimos diante dela. "Se sozinha está difícil, vale contar com sua rede de apoio, que podem ser os amigos, familiares ou a ajuda de alguém especializado que trabalhe os sentimentos no sentido da superação", sugere.

Sabrina ressalta que a mulher deve perceber o valor de enxergar a vida como ela é: com satisfações e frustrações, alegrias e tristezas. "Todas as adversidades são importantes para constituir nossos valores e atitudes. Aprendemos com os erros e transformamos decepções em valiosas lições para o futuro, com soluções realistas e construtivas", conclui.


o/
Sem machucadinhos emocionais, e muitos Jakisses pra vocês!!!

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