domingo, 6 de junho de 2010

Amor: Química, Platonismo ou simplesmente Amor?

"Eu te amo, porque não demais ou bastante a mim" (Carlos Drummond de Andrade)

"O amor é longânime e benigno, não se gaba, não se enfuna, não se comporta indecentemente..." (Apostolo Paulo)

"Amor é um fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente..." (Camões)

"Eu aprendi que ninguém é perfeito, até você se apaixonar por essa pessoa"(Shakspeare)

"Segundo alguns psicanalistas, quando se apaixona você não se envolve com alguém de carne e osso, mas por uma projeção criada por você mesmo..." (comercial Serenata de amor)

Muitos poetas tentaram traduzir e dar um significado ao amor. Mas sabemos bem que isso é quase impossível. Como definir, qualificar ou quantificar uma coisa que está completamente fora do nosso controle? Por que pais cuidam de seus filhos, gastando toda sua energia e dinheiro para que eles vivam bem? Por que damos carinho e cuidado a um animalzinho? Por que compramos um presente no dia dos namorados?

Como posso dizer... o amor às vezes é tão altruísta e acaba sendo causa de crimes em alguns casos. Isso nos faz pensar que deve ter uma dose certa. Então, se amar é sofrer, por que somos tão dependentes de amor?

Fomos feitos para amar. Deus nos fez para amá-lo, e também nos ama. Mas talvez a imperfeição tenha afetado até mesmo esse sentimento tão divino, o exagerando ou o esfriando completamente.

Amores doentis a parte, sabemos bem que amor tem vários campos. Mas um amor verdadeiro nos torna altruístas. Creio que talvez seja uma mistura de química, platonismo... e isso seja simplesmente amor. Por exemplo, no amor romântico, de que adiantaria morrer de amores por uma pessoa e não sentir a mínima vontade de beijá-la? Ou que sentido tem ter uma atração enorme por uma pessoa, mas odiá-la? O amor é uma combinação dócil e exata de carinho, afeto, cuidado, paixão, altruísmo e compreensão.

O amor é cego? Pode até ser, mas há casos em que ele nos dá visão. Tudo bem, alguns podem dizer que eu sou tonta, mas enquanto escrevo esse post, estou com meu gatinho siamês de 8 anos no colo, e minha perna tá doendo, mas nem tenho coragem de tirar ele do colo pra não acordá-lo. Isso é amor! E é lindo! E é altruísta... entende?

Não estou tentando definir amor, mas só senti vontade de falar um pouco disso hoje. Sei lá... ouvindo Paramore - The Only Exception penso em como as pessoas fantasiam o amor. Não é bem assim... não é perfeito... mas como disse Shakspeare, quando amamos alguém, essa pessoa se torna perfeita.

Lembrei agora daquele comercial do Serenata de Amor. Lá diz que nos apaixonamos pela ilusão que criamos das pessoas, mas quando essa ilusão acaba, o amor só perdura quando as qualidades reais pelas quais nos apaixonamos que restaram forem o bastante para manter esse amor. Então é exatamente isso... amor é uma mistura de fantasia e realidade... é quando encontramos aquela exceção que faz alguém valer a pena...

É um pensamento legal pra um domingo, não?
ajsishsushsuahushaushua
Jakisses!!!

Um comentário:

  1. Realmente definir o amor não é tarefa fácil. Mas senti-lo é maravilhoso. Esta semana assisti pela primeira vez ao filme Simplesmente amor e fiquei muito tocada pelas histórias. Decide demonstrar para o meu marido preparando um jantarzinho romântico. Muitas vezes somos atropelados pela correria do dia-a-dia e as demonstrações de amor ficam relegadas a segundo plano. Meu marido ficou encantado com a "surpresinha" e eu muito feliz em reafirmar o meu amor, mesmo que de forma tão singela.
    Foi uma noite linda!

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